A China defendeu na terça-feira (7) o direito da Coreia do Norte de fazer uso pacífico de seu espaço e afirmou que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve ser prudente em sua reação ao lançamento de um foguete por Pyongyang no domingo. A imprensa oficial de Pequim adota a mesma versão do país vizinho e sustenta que a operação teve por objetivo colocar em órbita um satélite de comunicação. Os Estados Unidos condenaram o que qualificaram de um lançamento experimental de um míssil de longo alcance, que poderia ser armado com uma ogiva nuclear e atingir os Estados americanos do Havaí ou Alasca.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Jiang Yu, disse que o conflito tem de ser resolvido por meio da negociação entre o grupo dos seis, que reúne China, Coreia do Norte, EUA, Japão, Coreia do Sul e Rússia. As discussões estão paralisadas desde dezembro. Os EUA defendem que o Conselho de Segurança tenha uma reação contundente contra o gesto de Pyongyang, que consideram provocativo. Ontem, o embaixador norte-coreano na ONU, Pak Tok-hun, advertiu ao Conselho de Segurança que Pyongyang pode adotar "duros passos" se for punido.
"Há semelhanças e também diferenças entre a tecnologia de foguetes e mísseis. É diferente lançar satélites, mísseis e armas nucleares. A questão também envolve o direito dos países de usar o espaço de modo pacífico", disse o porta-voz chinês. A versão norte-coreana, ratificada pela China, é a de que o país usou o foguete para pôr um satélite de comunicação em órbita e, portanto, não teria violado regras internacionais. A China é o maior aliado e parceiro comercial da Coreia do Norte.
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