O embaixador da China na Organização das Nações Unidas deixou claro na terça-feira que o governo chinês não estava pronto para apoiar novas sanções contra o Irã, como solicitado pelas potências ocidentais, alegando que a questão precisava "de mais tempo e paciência".
"Não é a hora certa nem o momento certo para sanções porque esforços diplomáticos ainda estão sendo feitos", afirmou Zhang Yesui a repórteres por meio de um intérprete.
Ele disse que autoridades das Relações Exteriores de China, Rússia, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha irão se reunir no fim do mês para discutir o programa nuclear do Irã, que as potências ocidentais suspeitam que seja para o desenvolvimento de armas nucleares e não para a geração de eletricidade, como Teerã alega.
"Os esforços para as negociações diplomáticas sobre a questão nuclear iraniana ainda precisam de tempo e paciência", disse Zhang, cujo país assumiu neste mês a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU.
O Irã já foi castigado por três séries de sanções da ONU por se recusar a suspender suas atividades nucleares. Os EUA e seus aliados disseram que era o momento de uma quarta rodada de sanções, mas diplomatas em Nova York alegam que a Rússia e a China estão resistindo.
Pequim e Moscou, como Washington, Paris e Londres, têm poder de veto no Conselho de Segurança de 15 nações e poderão bloquear qualquer nova resolução de sanção contra Teerã.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse na segunda-feira que os EUA acreditavam que novas sanções eram necessárias para pressionar o Irã e sua Guarda Revolucionária a suspender o programa nuclear sem prejudicar a população.
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