A China e o Nepal aumentaram a segurança na fronteira com o Tibete na véspera do 50º aniversário da revolta dos tibetanos contra o domínio de Pequim, informou nesta segunda-feira (9) a agência oficial de notícias chinesa "Xinhua".
"Aumentamos os controles nos portos fronteiriços e nas zonas-chave ao redor da fronteira com o Tibete", assegurou Fu Hongyu do departamento de controle de fronteiras pertencente ao Ministério da Segurança Pública.
"Para proteger a estabilidade no Tibete, mobilizamos tropas para reforçar os controles nos pontos de entrada e nas estradas ao longo da fronteira (internacional) do Tibete", afirmou Fu Hongyu, alto funcionário da fronteira, citado pela agência oficial. "Tomaremos medidas enérgicas em atividades criminosas que sejam realizadas na fronteira com o Tibete e que possam representar uma ameaça para a soberania da China e do governo."
O governo do Nepal também disse que aumentou o reforço policial. Boa parte dos tibetanos exilados moram no país, que teme protestos violentos na região.
Por sua parte, o Dalai Lama disse que os líderes chineses se sentem "ameaçados" pelo "budismo tibetano" e tachou de "triste" a atual situação no Tibete.
A fracassada rebelião de 50 anos atrás desembocou no exílio do Dalai Lama na Índia com o consentimento do então primeiro-ministro da Índia Jawaharlal Nehru, e desde então os tibetanos no exílio foram construindo suas instituições em Dharamsala e seus arredores.
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