Imagem do vírus H1N1 da gripe suína| Foto: Reuters

As principais instituições médicas do mundo trabalham o mais rápido que podem para produzir uma vacina contra o vírus H1N1, causador da nova onda de gripe que preocupa todo o planeta. A meta do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) é ter uma vacina eficaz para o segundo semestre deste ano.

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O objetivo das autoridades americanas é promover a vacinação em conjunto com a que combate a gripe comum -- matando assim duas gripes com uma campanha só.

A ideia da vacina seria "ensinar" o organismo a combater o vírus, caso ele venha a ter contato com o patógeno em algum momento. É uma medida essencial para conter o avanço da doença e reduzir drasticamente as mortes causadas pelo H1N1 -- da mesma maneira que acontece com a gripe comum.

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Vale lembrar que essas vacinas também terão de ser modificadas todos os anos, como acontece com as da gripe comum, para que elas mantenham a eficácia -- afinal, todos os vírus de gripe têm imensa facilidade para sofrer mutações e se modificar. Ainda assim, as vacinas serão, quando estiverem disponíveis, a melhor opção para restringir o avanço da gripe suína.

O governo brasileiro já autorizou sua fabricação em solo nacional, quando a formulação estiver pronta -- no momento, ela ainda não existe.

Por ora, o que há disponível em termos de drogas para combater o vírus são substâncias antivirais que ajudam a enfraquecer a ação do patógeno no organismo, mas não têm o poder de conter futuras contaminações ou evitar a doença. São elas zanamivir e oseltamivir (nome comercial Tamiflu).

Essas drogas não estão disponíveis nas farmácias, mas o governo brasileiro tem possibilidade de fabricar rapidamente grandes quantidades, por conta de uma preparação prévia feita quando do temor por um surto de gripe aviária.

Nenhum medicamente deve ser tomado sem prescrição médica; somente um médico pode determinar o que fazer se houver suspeita de gripe suína.

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