Istambul - Após a chegada de centenas de ativistas à Turquia, detalhes sobre o ataque de Israel ao comboio de seis navios que levavam ajuda hu­­manitária a Gaza, que deixou no­­ve mortos, começam a ser di­­vul­­gados pelos sobreviventes que pas­­saram por prisões israelenses an­­tes de serem deportados.

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Em entrevista à BBC Brasil, na Turquia, a cineasta brasileira Iara Lee disse que os israelenses teriam jogado corpos ao mar. Detida por tropas israelenses na ação militar, Lee relatou à BBC Brasil ter visto "muito sangue" e que começou "a passar mal" quando subiu ao convés do barco em que viajava.

Ela disse ainda que os atiradores de elite do Exército de Israel entraram no principal navio da frota, o Mavi Marmara, "atirando para matar" e que mostrará imagens profissionais do ataque quan­­do chegar aos EUA.

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Já um dos organizadores da flo­­tilha denunciou desaparecimentos: "Nossos médicos entregaram a eles 38 feridos. Em troca, nos disseram que há apenas 21 feridos", denunciou Bulent Yildirim.