La Paz Cinquenta produtores de coca de La Paz iniciaram ontem uma greve de fome e ameaçaram bloquear as estradas contra a decisão do presidente boliviano Evo Morales de abrir um terceiro mercado legal da folha, que afeta seus interesses, informou um dirigente do setor. "Esta medida de pressão procura fazer com que o governo cumpra a legislação, o estabelecido na Lei 1008 (antidroga), na qual nenhum de seus artigos se refere a legalizar a coca excedente e muito menos criar mais mercados", destacou o líder da região dos Yungas (Adepcoca), Eulogio Condori. A medida de protesto surgiu depois que o governo subscreveu um acordo com quatro federações "cocaleras" da zona para limitar a produção e estabelecer um novo mercado na região de Caranavi. Vigora na Bolívia desde 1989, com o aval dos Estados Unidos, uma norma que permite o cultivo de até 12.000 hectares de coca destinados a usos tradicionais em los Yungas, vales agrícolas perto de La Paz. Segundo o diretor do Departamento Geral da Coca (Digeco), Luis Cutipa, 77% das folhas de coca produzidas no norte de La Paz estariam sendo canalizadas para fins ilícitos.
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