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Londres, a populosa

Desde a década de 1990, Londres recebe 250 habitantes por dia. | EK/RB/JV/Eddie Keogh
Desde a década de 1990, Londres recebe 250 habitantes por dia. (Foto: EK/RB/JV/Eddie Keogh)

Ben Karkaxhiu, um menino que nasceu em janeiro deste ano, verá uma cidade muito diferente da que as gerações anteriores de londrinos acompanharam. Desde o momento de sua criação, Londres não tinha superado o pico populacional de 1939. Ao êxodo por trás das 30 mil bombas alemãs que atingiram a cidade entre setembro e novembro de 1940 se seguiu uma reconstrução no pós-guerra, com um novo plano urbanístico e a saída de habitantes a novas cidades dos arredores. Isso tudo, unido a um imenso cinturão verde no entorno da cidade (agora muito questionado), freou o crescimento de Londres durante quatro décadas. A população só voltou a crescer no princípio da década de 1990. Desde então, o ritmo tem sido de 250 novos habitantes por dia. Analistas preveem que a população da cidade chegue a mais de 10 milhões nos próximos 30 anos.

Donald Trump, o “racista de peruca”

É crescente o repúdio latino contra as declarações do magnata americano Donald Trump. No lançamento de sua pré-candidatura pelo Partido Republicano às eleições presidenciais nos EUA, Trump disse que os mexicanos são “estupradores e traficantes de drogas” e que os EUA tinham se transformado na “lata de lixo do mundo” devido à imigração.

O comentário já fez com que cadeias de TV latinas cancelassem a exibição do Miss Universo, que é produzido pela empresa de Trump, e provocou mal-estar entre latinos e não latinos.

Nas redes sociais, o contra-ataque ganhou o apoio de celebridades, como a cantora mexicana Erika Vidrio, que compôs um rap contra o magnata. “Hoje em dia o racismo usa peruca, se veste de gravata, é um magnata. Triplica o dinheiro como barata. E de que isso serve, se o rancor te mata. Diga-me Donald Trump, qual é teu problema? Não busque guerra com os mexicanos”, diz um trecho da música.

US$ 18,7 bilhões

É quanto a British Petroleum concordou em pagar de indenização ao governo dos Estados Unidos e a cinco estados americanos pelo vazamento de petróleo no golfo do México em 2010. O acordo, divulgado na semana passada, foi anunciado dias antes de o juiz responsável pela causa, Carl Barbier, decidir qual será a multa paga pela petroleira pela contaminação dos recursos hídricos. Se Barbier aprovar o acordo, será a maior compensação paga na história americana por catástrofes ambientais. O derrame de 4,2 milhões de barris de petróleo começou com a explosão em uma plataforma que deixou 11 mortos.

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