Pressão é incessante para que Mbeki deixe o cargo antes do próximo ano, quando deverá sair do poder| Foto: Mike Hutchings / Reuters

O partido governista da África do Sul poderá forçar a renúncia do presidente do país, Thabo Mbeki, em uma reunião de cúpula que ocorrerá no final de semana, em meio à desordem política no país mais influente e mais rico do continente.

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Mbeki deverá deixar o poder no próximo ano, após dois mandatos de presidente, mas a pressão é cada vez maior para que ele renuncie e antecipe as eleições. A pressão parte do seu ex vice-presidente Jacob Zuma.

O comitê executivo do Congresso Nacional Africano se reunirá no final de semana para discutir a possível renúncia de Mbeki. Muitos dos integrantes do conselho são partidários de Zuma.

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Zuma concorrerá à presidência nas eleições de 2009 e costuma dizer há muito tempo ter sido vítima de uma vingança política de Mbeki. Zuma, no entanto, não pediu diretamente a renúncia do presidente.

Jornais sul-africanos citaram declarações de Zuma de que ele não pretende gastar energia com uma "serpente morta", disse, referindo-se ao seu desafeto. As informações são da Associated Press.

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