O comitê ministerial responsável pela questão síria iniciou neste domingo (27) no Cairo suas negociações, antes da reunião plenária que deve ratificar uma série de sanções destinadas a obrigar o regime sírio a pôr fim à repressão da revolta popular.

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Além dos membros do comitê - Qatar, Egito, Sudão, Argélia e Omã -, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, participa desta reunião, assim como o chanceler saudita, Saud al-Faisal, que pediu para estar presente no encontro, segundo um comunicado da organização.

A reunião examinará as sanções elaboradas no sábado (26) pelos ministros árabes de Economia e Finanças, antes de submetê-las à aprovação de todos os ministros das Relações Exteriores árabes durante a tarde.

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De acordo com uma autoridade árabe que pediu para não se identificar, durante a reunião surgiram divergências. Argélia e Omã advertiram sobre "qualquer precipitação na aprovação destas sanções que teriam um impacto catastrófico sobre o povo, em vez de sobre o regime".

Já os Estados que apoiam a adoção de sanções, como o Qatar, consideraram necessário aplicá-las e encontrar, ao mesmo tempo, um mecanismo para "limitar seu impacto" sobre a população, acrescentou o responsável.

O projeto de sanções prevê o congelamento das transações comerciais governamentais com a Síria, o bloqueio das contas bancárias do governo sírio nos países árabes, a suspensão das ligações aéreas entre os países árabes e a Síria, e a proibição de viajar aos países árabes para funcionários sírios cuja lista ainda não foi estabelecida.

O chanceler turco, Ahmed Davutoglu, cujo país pediu a saída do presidente sírio Bashar al-Assad, participará da reunião.

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