Uma corte de Roma manteve nesta quarta-feira o confisco de US$ 33 milhões de uma conta do Banco Vaticano. A Santa Sé afirmou estar surpresa com a decisão. O confisco foi determinado no mês passado, baseado em suspeitas de violações de leis italianas contra a lavagem de dinheiro. O comando do Banco Vaticano nega qualquer fraude. O Vaticano insiste que a instituição estava tentando cumprir as regras internacionais contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.
O porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, disse que a entidade acredita que o problema é, na verdade, uma confusão sobre como as regras são interpretadas. Referindo-se à novidade desta quarta-feira, Lombardi disse que a Santa Sé "soube da decisão com surpresa" e que funcionários do Banco Vaticano garantem que poderão esclarecer o assunto em breve.
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