Mais de 94 mil pessoas morreram desde o início do conflito sírio, em março de 2011, informou nesta terça-feira (14) o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que revisou o balanço de 80 mil vítimas divulgado há dois dias.

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Em comunicado, o organismo explicou que oito ativistas alauitas documentaram um maior número de vítimas fatais entre os soldados do regime pertencentes a essa confissão, a mesma do presidente sírio, Bashar al-Assad.

Os opositores, alguns dos quais estiveram detidos em tempos do ex-líder Hafez al-Assad, informaram ao OSDH que o número de mortos entre os soldados do regime supera 24 mil e o de milicianos pró-governo ("shabiha") passa de 17 mil.

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Esses ativistas, originais de zonas rurais de Tartus, Baniyas, Yabla, Latakia, Masiaf, Al Qademus e Homs, têm identificados com nome e sobrenome a maioria das vítimas.

Em seus números do último domingo, o OSDH, com sede em Londres e uma ampla rede de colaboradores no terreno, documentou a morte de 16.729 membros das forças governamentais e 12 mil "shabiha".

Também precisou que teriam falecido 14.840 rebeldes e 47.389 civis, entre eles 4.788 menores de idade e 3.048 mulheres, balanço que precisa ser somado às quatro mil pessoas ainda não identificadas.

O OSDH não descarta que o número de mortos entre os rebeldes e as tropas do regime seja o dobro devido ao secretismo que mantêm as duas partes. Com isso, o balanço real de falecidos pode superar 120 mil.

Em 12 de fevereiro, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou que o número de mortos na Síria se aproximava de 70 mil e voltou a exigir que o caso seja levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

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