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Refugiados sírios na Turquia dizem temer retaliação após os atentados que mataram 50 pessoas e feriram várias outras durante o fim de semana numa cidade da fronteira entre os dois países.

A Turquia abriga quase 400 mil refugiados da guerra civil de dois anos da Síria, e o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, surgiu como um dos líderes mais ativos da região em apoio à revolta contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Os bombardeios na cidade de fronteira Reyhanli aumentaram os temores de que a guerra civil da Síria esteja se alastrando para países vizinhos, apesar dos esforços diplomáticos para evitar esse movimento. Damasco negou as alegações turcas acusando o regime sírio de envolvimento nos ataques.

"Estamos colocando nossa confiança em Deus, mas nosso medo é que nos culpem pelos bombardeios e nos ataquem. Temos que nos proteger", disse Mohammad Nuh, um dos milhares de refugiados vivendo em Reyhanli.

Desde os ataques, alguns moradores demonstraram raiva com o fluxo de sírios na cidade. Muitos expressaram frustração com as políticas de Erdogan, culpando o apoio do premiê aos opositores de Assad pelos impactos da guerra além da fronteira.

A maioria dos residentes dessa parte da Turquia é formada por árabes e muçulmanos sunitas, como a maioria dos refugiados que escaparam do regime de Assad, membro da minoria alauíta.

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