
Nove civis e três rebeldes foram mortos na manhã desta quinta-feira em confrontos na Síria. Já na capital Damasco e na cidade de Idlib, no noroeste, dois carros-bomba explodiram.
O alvo da explosão em Idlib foi um posto de verificação do Exército, informou o grupo Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, acrescentando que vários soldados foram mortos e feridos no ataque.
Em Damasco, um carro-bomba explodiu de madrugada num subúrbio que abriga um popular templo xiita, ferindo duas pessoas, informaram meios de comunicação sírios.
A explosão no bairro de Sayyida Zeinab ocorreu perto do hospital Sadr e deixou uma enorme cratera na rua, além de danificar vários carros.
A agência estatal de notícias Sana disse que o veículos com os explosivos estava estacionado numa garagem e informou que duas pessoas ficaram feridas.
O Observatório informou também que confrontos entre tropas do regime e rebeldes tiveram início nesta madrugada na cidade de Homs, onde três civis e um rebelde morreram antes do amanhecer.
O grupo disse também que Ahmed Bahbouh, chefe do escritório militar rebelde em Rastan e importante dissidente, foi morto durante combates violentos com forças do governo na província de Homs.
Um civil foi morto durante troca de disparos entre combatentes rebeldes e militares na entrada da cidade de Rastan, onde há meses as forças do regime tentam retomar o controle.
Na cidade de Deraa, sul do país, cinco pessoas foram mortas durante a madrugada, quatro delas no bairro de Tareek Al-Sad, que foi fortemente bombardeado por tropas do regime, disse o Observatório.
Pelo menos 77 pessoas foram mortas na Síria na quarta-feira, das quais 49 civis, 21 soldados e sete rebeldes, afirmou o grupo. Mais de 14 mil pessoas morreram durante os 15 meses de revolta na Síria, a maior parte civis, de acordo com o Observatório. As informações são da Dow Jones.