O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou neste domingo uma declaração não impositiva pedindo a "suspensão imediata de toda a violência" na Faixa de Gaza. O principal órgão da ONU afirmou estar preocupado com a situação e pediu que Israel e os palestinos "interrompam imediatamente todas as atividades militares".

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O Conselho pediu ainda que as partes em conflito resolvam a crise humanitária na região. O texto não menciona o nome de Israel nem o do movimento islâmico Hamas, que controla Gaza.

O comunicado foi divulgado após horas de um reunião emergencial, iniciada no sábado à noite. O Conselho de Segurança pediu também a renovação do cessar-fogo entre as partes.

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O órgão pediu ainda a abertura de Gaza, de modo a possibilitar o auxílio a fim de minimizar os problemas "humanitários e econômicos" na área.

A Líbia, em nome do Grupo Árabe de nações da ONU, requisitou o encontro no sábado, após aviões israelenses lançarem mais de 100 toneladas de bombas em Gaza no sábado e na manhã de domingo. A agência France Press afirma que mais de 270 pessoas morreram nos ataques. Israel argumenta que a operação tem como objetivo interromper o lançamento de foguetes de Gaza em seu território.

A versão final do texto aprovado no Conselho de Segurança, rascunhada pela Rússia, retirou referências às numerosas mortes de palestinos, incluindo civil.

"Essa punição coletiva é desumana, imoral e deve ser interrompida imediatamente", afirmou Riyad Mansour, observador palestino na ONU, antes da divulgação do comunicado. "Não há justificativa para punir 1,5 milhão de palestinos em Gaza por causa de uns poucos."

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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