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Paris – De acordo com uma pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Ipsos, o conservador Nicolas Sarkozy estaria em vantagem para o segundo turno sobre a socialista Ségolène Royal, que é a primeira mulher com chances reais de ser presidente da França. O candidato conservador conseguiria 54% dos votos em 6 de maio, contra 46% da adversária socialista. Sarkozy e Royal dividiriam de forma igual os votos do centrista François Bayrou, que ficou na terceira posição, enquanto 75% dos eleitores da Frente Nacional (de extrema direita) optariam por Sarkozy, de acordo com a sondagem do Instituto Ipsos. A pesquisa constata ainda que 88% dos eleitores já sabem em quem votar no segundo turno.

Outra pesquisa, do Instituto BVA, mostra Sarkozy com 52% das intenções de voto e a candidata socialista com 48%. Na mesma direção, uma sondagem da agência CSA aponta o líder da direita com 53,5% e Royal com 46,5%. Os dois candidatos serão contrários em tudo. Será a batalha de um homem contra uma mulher, da direita contra a esquerda e, sobretudo, de duas formas diferentes de entender o poder.

Para o segundo turno, Sarkozy, que durante a campanha não escondeu o desejo de conquistar o eleitorado de extrema direita e centro, deverá harmonizar suas polêmicas propostas sobre imigração e segurança com uma imagem mais conciliadora e serena. Já Ségolène, que apresentou um projeto de "democracia participativa" e alega ser a única que ouviu os franceses, terá o desafio de unir todos os socialistas e demonstrar que está à altura do cargo a que aspira, apesar dos passos em falso dados durante a campanha, sobretudo em termos de política internacional.

Independentemente de quem for o vencedor, é certo que uma nova geração assumirá o poder após as eleições, que representam o fim dos 40 anos de carreira política de Jacques Chirac, que chegou à presidência em 1995.

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