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Euna Lee (esq.) e Laura Ling foram detidas na fronteira com a China | Yonhap / AFP Photo
Euna Lee (esq.) e Laura Ling foram detidas na fronteira com a China| Foto: Yonhap / AFP Photo

A Coreia do Norte disse nesta quinta-feira (14) que vai levar a julgamento no dia 4 de junho duas jornalistas dos EUA detidas em março, e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que espera uma solução rápida para o caso.

Analistas dizem que o regime norte-coreano vê as jornalistas como peças de barganha para arrancar concessões dos EUA.

Euna Lee e Laura Ling, da Current TV, foram detidas na fronteira com a China e acusadas de entrarem ilegalmente na Coreia do Norte.

"A Corte Central da República Democrática Popular da Coreia (Coreia do Norte) decidiu julgar as jornalistas americanas em 4 de junho de acordo com o indiciamento do órgão competente", disse a agência de notícias oficial KCNA.

Em Washington, Hillary Clinton saudou a decisão norte-coreana de marcar a data para o julgamento, e disse haver uma "porta aberta" para a retomada das negociações sobre o fim do programa nuclear de Pyongyang.

Hillary elogiou o fato de o julgamento ser em breve, e disse que a realização do processo "é um sinal de que pode haver, e espero que haja, uma resolução o mais breve possível."

Mas a secretária de Estado também disse a jornalistas que os EUA não se interessam em ficar "correndo atrás" da Coreia do Norte ou de oferecer incentivos para que o miserável país volte à mesa de negociações.

"Pretendemos ter uma porta aberta para uma volta às negociações a seis partes", acrescentou ela, referindo-se ao processo de negociação nuclear que envolve EUA, China, Japão, Rússia e as duas Coreias.

"A bola está na quadra norte-coreana. Não estamos preocupados em ficar correndo atrás da Coreia do Norte e oferecendo concessões à Coreia do Norte."

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