Seul não detectou neste sábado (30) movimentos incomuns nas tropas da Coreia do Norte, depois que o país comunista assegurou ter entrado em "estado de guerra" em um novo episódio de sua campanha de ameaças.
As Forças Armadas sul-coreanas, que há semanas mantêm uma estreita vigilância sobre Coreia do Norte devido às repetidas ameaças do regime de Kim Jong-un, não detectaram nas últimas horas ações de relevância no país vizinho, disse uma fonte militar à agência local "Yonhap".
O Ministério da Defesa de Seul, por sua vez, emitiu um comunicado no qual denunciou a "ofensiva" retórica norte-coreana como uma série de "ameaças inaceitáveis" que "prejudicam a paz e a estabilidade na península de Coreia" e reiterou seu compromisso de responder com dureza a um hipotético ataque do vizinho.
"Nosso Exército mantém uma completa preparação para não deixar pontos cegos na proteção da vida e a integridade dos cidadãos" da Coreia do Sul, expôs a Defesa em comunicado.
Por sua vez o Ministério da Unificação sul-coreano, encarregado das relações com o Norte, minimizou a importância do último anúncio norte-coreano, que emoldurou na recente campanha de ameaças verbais do país comunista.
Em um boletim da agência estatal "KCNA", a Coreia do Norte assegurou hoje que entrou em "estado de guerra" e advertiu de um "combate a grande escala" fora da região.
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