O presidente do Equador, o socialista Rafael Correa, anunciou nesta terça-feira (10) que renunciará ao cargo em caso de derrota no plebiscito sobre uma Assembléia Constituinte no próximo domingo, a qual promove para que se possa redigir uma nova Carta Magna.

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"Teria que pensar nisto porque seria uma rejeição ao plano de Constituinte", disse o mandatário em declarações ao vivo para a rádio Sonorama ao ser questionado se renunciaria na eventualidade de não obter os votos necessários para aprovar a instalação da Assembléia com plenos poderes.

"Temos que pensar muito seriamente, eu não me aferro ao cargo", acrescentou.

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"Meu conceito de democracia é que eu sou o presidente que recebe um mandato através das urnas da parte do mandante, que é o povo equatoriano. Se este mandante não nos quiser mais no governo, vou com a consciência tranqüila para minha casa".

O presidente precisa de pelo menos três milhões de votos para aprovar o funcionamento da Constituinte. Quase 9,2 milhões dos 13,5 milhões de equatorianos estão convocados a votar no plebiscito, mas os analistas prevêem uma taxa de abstenção de 30%.