O líder dos republicanos no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, afirmou nesta terça-feira (12) que "está bem claro" que os cortes de gastos automáticos entrarão em vigor em 1º de março. Ele frisou que não está interessado em "negociações de última hora" para tentar evitar o aperto de cintos.

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Segundo McConnell, os republicanos não irão apoiar qualquer tentativa dos democratas de evitar o efeito dos cortes de gastos se essas tentativas incluírem aumento de receita.

O Congresso criou os cortes de gastos em um acordo para reduzir o déficit em agosto de 2011. Eles foram adiados no fim de dezembro por dois meses em uma manobra de última hora para evitar o abismo fiscal - cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que colocariam o país em recessão. Agora, cerca de US$ 85 bilhões em cortes estão previstos para começar em março e vigorar até o fim do ano fiscal de 2013, com mais US$ 110 bilhões em cortes para o ano fiscal de 2014 e para os oito anos seguintes.

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O senador republicano Jeff Flake afirmou que também acredita que os cortes entrarão em vigor, ainda que esse não seja o método preferível. "Não vejo alternativa agora", disse, acrescentando que vai se opor a qualquer planejamento que inclua espalhar cortes de gastos previstos para um ano em 10 anos.

Os democratas do Senado pretendem apresentar uma proposta até o fim desta semana para espalhar os cortes de gastos entre reduções de gastos e aumento de receita durante a próxima década. O líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, disse que seu partido está trabalhando para tentar evitar que os norte-americanos de classe média sejam afetados pelos cortes. Reid disse também que se encontrará com o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, esta semana para dar início às negociações sobre os cortes. As informações são da Dow Jones.