Londres - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange (foto), vendeu suas memórias a duas editoras e deve ter um manuscrito pronto em março, informou o jornal britânico The Guardian ontem. O jornal, um daqueles a quem o WikiLeaks forneceu trechos de seu material diplomático secreto, disse que Assange teria vendido suas memórias à editora britânica Canongate e à norte-americana Knopf.
A informação vazou em uma mensagem no Twitter da editora espanhola Random House Mondadori. O diretor da divisão literária do grupo, Claudio Lopez, disse que o "manuscrito estará pronto em março", informou o The Guardian.
O australiano, de 39 anos, causou a ira do governo dos Estados Unidos ao divulgar documentos confidenciais norte-americanos em seu site na internet e em jornais em todo o mundo para ampliar o impacto das revelações.
Preso durante nove dias em Londres, Assange está sob liberdade condicional e vivendo no interior da Inglaterra em prisão domiciliar enquanto se prepara para lutar contra a extradição para a Suécia, onde autoridades desejam interrogá-lo sobre supostos crimes sexuais.
Assange diz estar sendo ameaçado de morte, e volta a alertar que o site que dirige possui novos documentos na manga sobre a situação financeira de bancos americanos durante o estouro da crise de 20008.
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