O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, vendeu suas memórias a duas editoras e deve ter um manuscrito pronto em março, informou o jornal britânico The Guardian nesta terça-feira (21).
O jornal, um dos quais o WikiLeaks forneceu trechos de seu material secreto, disse que Assange teria vendido suas memórias à editora britânica Canongate e à norte-americana Knopf.
O australiano, de 39 anos, causou a ira do governo dos Estados Unidos ao divulgar documentos confidenciais norte-americanos em seu site na Internet e em jornais em todo o mundo para ampliar o impacto das revelações.
Ele está sob liberdade condicional e vivendo no interior da Inglaterra em prisão domiciliar enquanto se prepara para lutar contra a extradição para a Suécia, onde autoridades desejam interrogá-lo sobre supostos crimes sexuais.
A informação vazou em uma mensagem no Twitter da editora espanhola Random House Mondadori. O diretor da divisão literária do grupo Claudio Lopez disse que o 'manuscrito estará pronto em março', informou o The Guardian.
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