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A poucos dias de lançar sua candidatura à reeleição, a presidente Cristina Kirchner retomou a ofensiva diplomática para reaver as Ilhas Malvinas, controladas pela Grã-Bretanha desde 1833. Cristina definiu Londres como uma "tosca potência colonial em decadência" e afirmou que as declarações recentes do primeiro-ministro britânico, David Cameron, são "arrogantes, medíocres e quase uma estupidez".

As reivindicações argentinas sobre as Malvinas intensificam-se em períodos eleitorais. No entanto, desta vez, elas foram agravadas pelas declarações de Cameron. "Enquanto as Falklands (denominação britânica para as Malvinas) quiserem permanecer como território soberano britânico, devem continuar sendo. Ponto. Fim da história", disse o premiê na quarta-feira

No início da semana, antes das declarações de Cameron, Cristina havia pressionado o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, durante visita a Buenos Aires, para que a organização tenha um papel mais ativo nas negociações entre britânicos e argentinos. Para agradar ao coreano, durante o encontro, Cristina deixou claro que respalda sua reeleição para um segundo mandato na chefia da ONU.

Ontem, o porta-voz da diplomacia britânica, Nicholas Duvivier, afirmou que as negociações sobre a soberania das Malvinas "só ocorrerão se a população local quiser".

No entanto, os kelpers - denominação dos habitantes das Malvinas - rejeitam um eventual controle argentino do arquipélago. Eles tampouco poupam críticas a Cristina, a quem chamam de "velha com cara de plástico", em alusão às supostas cirurgias plásticas e às aplicações de botox da presidente argentina.

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