O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, admitiu na quinta-feira estar cada vez mais impopular, mas rejeitou a idéia de que tenha de renunciar devido à forma como liderou a guerra de 2006 no Líbano.

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Uma comissão que investiga o conflito anunciou nesta semana que irá entregar em abril um relatório que permitirá conclusões sobre a conduta de Olmert. Analistas dizem que um texto muito crítico pode provocar sua renúncia ou a convocação de eleições antecipadas.

``Sou um primeiro-ministro impopular, as pesquisas dizem isso. Acho que estão certas, sou de fato um primeiro-ministro impopular'', disse Olmert numa reunião de seu partido, o Kadima, de centro.

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Ele reconheceu que, por causa das pesquisas, seu principal adversário direitista, Benjamin Netanyahu (Likud), e mesmo alguns membros do Kadima comportam-se como ``numa temporada de caça'' política. ``Lamento desapontar meus detratores, mas estou aqui para trabalhar'', afirmou Olmert.

O ministro da Defesa, Amir Peretz, e a cúpula militar também têm sua popularidade em queda devido à guerra de 34 dias, na qual Israel foi incapaz de derrotar a guerrilha Hezbollah.

Olmert e Peretz alegam que a guerra afastou o Hezbollah para longe das fronteiras e permitiu a vinda de uma força de paz reforçada da ONU.

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