Ted Cruz e John Kasich estabeleceram um acordo para unir forças e tentar impedir que o pré-candidato favorito Donald Trump conquiste a indicação presidencial republicana, anunciaram as equipes de campanha.
A aliança repentina, anunciada em comunicados curtos neste domingo (24), foi definida em função da complicada temporada de primárias presidenciais do Partido Republicano em que ambos estão envolvidos.
Cinco estados votarão na terça-feira (26) na disputa interna republicana - Connecticut, Delaware, Maryland, Pensilvânia e Rhode Island - e Trump lidera as pesquisas em todos eles.
“Ter Donald Trump na cabeça da chapa em novembro seria um desastre certo para os republicanos. Não apenas seria esmagado por (Hillary) Clinton ou (Bernie) Sanders, como tê-lo como nosso candidato faria o partido retroceder uma geração”, afirmou o coordenador de campanha do senador Cruz, Jeff Roe, em um comunicado.
A equipe de Kasich, governador de Ohio, divulgou uma declaração similar.
“Nosso objetivo é ter uma convenção aberta em Cleveland (em julho), de onde estamos confiantes que emergirá um candidato capaz de unir o partido e vencer em novembro”, expressou.
Trump escreveu no Twitter que a decisão de Cruz e Kasich se deve ao “desespero”.
Disputa
Para garantir a indicação republicana são necessários 1.237 delegados. Trump lidera amplamente a disputa com 846 delegados, contra 563 de Cruz e 147 de Kasich.
Cruz e Kasich sabem que sua única opção para deter Trump é uma convenção aberta (que pode escolher de maneira livre o candidato do partido caso nenhum aspirante chegue ao evento com os 1.237 delegados garantidos).
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