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Cuba advertiu nesta quinta-feira que aplicará a lei com "rigor máximo" para evitar delitos em meio a novas reformas econômicas, que incluem a demissão de 500 mil funcionários públicos nos próximos meses.

Segundo o Granma, jornal do Partido Comunista, as mudanças no país exigem severidade por parte da Polícia Nacional Revolucionária (PNR).

"A atualização do modelo econômico cubano exige da polícia ações concretas que garantam a segurança das famílias e a ordem da sociedade", afirmou o jornal em seu site na Internet.

"A lei será aplicada com rigor máximo e a severidade necessária aos praticantes de delitos", acrescentou.

O presidente Raúl Castro pretende demitir 500 mil funcionários públicos nos próximos três meses para reduzir o peso do Estado e reativar a economia.

Ele também autorizou a expansão do pequeno setor privado para absorver os trabalhadores demitidos.

O novo cenário social preocupa alguns cubanos.

"Imagine, diante de tanta escassez, tem que cuidar e redobrar a vigilância. Podem aumentar os roubos e as indisciplinas nas ruas", disse uma vendedora ambulante de doces e sucos, um dos pequenos negócios recém-autorizados.

Raúl Castro afirmou que as mudanças econômicas são inadiáveis para garantir a sobrevivência do sistema socialista iniciado há meio século por seu irmão Fidel.

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