Participantes da cúpula da Alba posam para foto em grupo em Havana, capital de Cuba| Foto: REUTERS/Enrique De La Osa

A XIII Cúpula da Aliança Bolivariana dos Povos das Américas (Alba) terminou neste domingo com uma extensa declaração de 43 pontos, incluídas expressões de apoio e solidariedade a Venezuela e a Cuba diante das "tentativas desestabilizadores" dos Estados Unidos nesses países.No documento, lido pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, os países da Alba condenaram "energicamente" a aprovação pelo Congresso dos Estados Unidos de sanções contra a Venezuela e expressaram seu ao diante do que consideraram "uma agressão à sua soberania".

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"Os países do Alba não permitirão a utilização das velhas políticas já aplicadas na região dirigidas a propiciar a mudança de regime político, como ocorreu em outras nações do mundo", assinala a Alba.

Também destacam os "esforços" da Venezuela por "salvaguardar a paz no país e derrotar definitivamente as tentativas desestabilizadores e a guerra econômica suscitada pelos inimigos internos e externos do processo bolivariano".

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O bloco bolivariano também reivindicou "mais uma vez" aos Estados Unidos uma mudança em sua política em relação a Cuba que contemple o "fim imediato do bloqueio econômico, a cessação de ações subversivas, ilegais e encobertas, o fim da absurda inclusão de Cuba na espúria e arbitrária lista de países que patrocinam o terrorismo".

As nações da Alba reivindicam o "direito soberano" de Cuba de participar da próxima Cúpula das Américas "sem condicionamento algum", reunião que a ilha irá pela primeira vez após confirmar esta semana sua presença no encontro, que acontecerá no Panamá em abril de 2015.

Esta foi a 10ª edição da fundação do bloco e homenageou seus fundadores, o líder cubano Fidel Castro e o presidente venezuelano Hugo Chávez.

Durante a cúpula os líderes destes países destacaram as conquistas sociais da Aliança e assinalaram que seu futuro é orientado para uma maior integração econômica e comercial através de mecanismos como o Tratado de Comércio dos Povos (TCP), o Banco da Alba e o Sistema Único de Compensação Regional (Sucre), uma moeda virtual para transações comerciais entre estes países.

O bloco bolivariano Alba foi criado em 14 de dezembro de 2004 em Havana a partir de um tratado constitutivo assinado entre Cuba e Venezuela, ao que depois se uniram Antígua e Barbuda, Bolívia, Dominica, Equador, Nicarágua, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas.

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Hoje foi oficializada a incorporação das ilhas de Granada e São Cristóvão e Névis e participaram como convidados representantes do Haiti e de El Salvador.