Os países reunidos numa cúpula em Washington prometeram, na terça-feira, bloquear a obtenção de material nuclear por "atores não-estatais" com finalidades malignas, numa de uma série de medidas para aumentar a segurança nuclear global.
Um comunicado preliminar também pediu por novos controles sobre o urânio altamente enriquecido e o plutônio separado - componentes-chave de armas nucleares - ao mesmo tempo em que reconheceu que as medidas de segurança não devem infringir o direito dos Estados de desenvolverem a energia nuclear para fins pacíficos.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse às delegações dos 47 países presentes à cúpula que agora é o momento de uma ação global coordenada para travar os materiais nucleares dispersos e afirmou que, se a Al-Qaeda obtivesse uma arma atômica, seria uma "catástrofe para o mundo".
O comunicado, cuja cópia foi obtida pela Reuters, estabelece uma série de compromissos gerais nos quais os países prometem reforçar a proteção dos materiais nucleares que estão sob seu controle.
O documento diz que um objetivo-chave é "evitar que atores não-estatais obtenham a informação ou a tecnologia necessária para usar esses materiais para finalidades malignas".
Em um aceno a alguns dos países em desenvolvimento que buscam lançar programas nucleares civis próprios, no entanto, a cúpula também apoiou "fortes procedimentos de segurança nuclear que não infringirão os direitos dos Estados de desenvolverem e utilizarem a energia nuclear para fins pacíficos".
O comunicado reafirma o papel central da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da Organização das Nações Unidas (ONU), e prometeu garantir que a agência tenha os recursos e a expertise necessários para executar seu mandato.
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