O Governo sírio denunciou que desde a entrada em vigor do cessar-fogo no país, em 12 de abril, "grupos terroristas armados" cometeram mais de 1.300 atentados e violações à cessação das hostilidades, informou nesta sexta-feira (27) a agência de notícias oficial "Sana".
Segundo o ministro da Informação sírio, Adnan Mahmoud, "os grupos terroristas armados aumentaram seus crimes e assassinatos, cometendo massacres, atentados e sequestros de cidadãos e das forças da ordem depois de ter entrado em vigor a cessação da violência".
Mahmoud acrescentou que o Ministério das Relações Exteriores enviou várias cartas ao enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, para notificá-lo dessas violações.
O ministro assegurou que a Síria cumpriu seus compromissos com o plano de paz promovido por Annan que estipula o fim das hostilidades, a retirada das tropas das cidades, a libertação dos detidos de forma arbitrária e o início de um diálogo entre o Governo e a oposição, entre outros pontos.
Para Mahmoud, o cessar-fogo requer "uma observação transparente e neutra" e que os efetivos da ordem possam reservar seu direito a responder a qualquer violação ou atentado para garantir a segurança.
"Esperamos que Annan faça esforços reais, cujos resultados sentiremos no terreno, com relação aos grupos armados e aos Estados que os apoiam com financiamento e armas, a fim de que se comprometam a deter a provisão do armamento, a formação e o financiamento".
Atualmente, se encontra na Síria uma equipe de observadores militares não armados da ONU para verificar o cumprimento do plano de paz.
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