O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou que "nada no Islã justifica" o assassinato de um soldado na quarta-feira (22) em Londres, cometido supostamente por dois radicais islâmicos, e destacou que só foi responsabilidade de seus autores.
Em declaração na frente de sua residência oficial de Downing Street, nesta quinta-feira (23), Cameron assegurou que o Reino Unido mostrará "resolução contra o terrorismo e o extremismo", ao mesmo tempo em que destacou que todas as comunidades do país "compartilham" essa mesma visão.
"Quem cometeu isto tentou nos dividir. Mas devem saber que algo assim só nos unirá e nos tornará mais forte", disse o premiê conservador britânico.
Cameron ressaltou que o ataque, que qualificou de "profundamente perturbador" e "doentio", foi "só e puramente" responsabilidade dos autores, em uma clara tentativa de salvaguardar a comunidade muçulmana de possíveis represálias.
Cameron insistiu que o assassinato do soldado no bairro de Woolwich (sudeste de Londres) por dois indivíduos que invocaram Alá é "uma traição ao Islã".
"Não há nada no Islã que justifique esse crime", ressaltou o líder conservador, lembrando que a comunidade muçulmana britânica o condenou em bloco.
Devassa jurídica das emendas pode chegar a mais de uma dezena de partidos em ao menos 17 estados
Polícia descobre novas ameaças de morte a Lula e Moraes com armas pesadas
María Corina é presa por forças de Maduro após deixar protesto na Venezuela
AGU contrata advogados no exterior para extraditar condenados pelos atos de 8/1