Um monge budista tibetano ateou fogo ao próprio corpo depois de se cobrir de combustível, no extremo oeste da China, na terça-feira, sendo o décimo tibetano a buscar essa forma extrema de protesto neste ano, informou um grupo internacional de defesa de direitos humanos.
O grupo Free Tibet disse que o mais recente caso de autoimolação ocorreu em frente a um monastério em Ganzi, na província de Sichuan, a cerca de 150 quilômetros da cidade de Aba, onde oito das últimas nove autoimolações ocorreram desde março em protesto aos controles religiosos impostos pelo governo chinês.
Em comunicado enviado por e-mail na terça-feira, o Free Tibet disse que não tinha informações sobre o nome do monge, seu paradeiro, ou se ele havia sobrevivido ao incidente. As fontes também não foram especificadas.
Autoridades do governo, policiais e trabalhadores de diversos hotéis em Ganzi, conhecido como Kandze pelos tibetanos, disseram à Reuters que não sabiam do suposto caso de autoimolação.
A maioria da população em Ganzi e da vizinha Aba é formada por pastores ou agricultores de etnia tibetana, e muitos se consideram membros da área tibetana mais ampla que engloba a Região Autônoma do Tibete e outras áreas de planalto no oeste da China.
Uma série de autoimolações, cinco delas fatais, "representa uma rejeição mais ampla à ocupação da China no Tibete", disse Stephanie Brigden, diretora do Free Tibet, que faz campanha pela autogovernança na região.
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