Advogados da camareira de hotel, que acusou o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn de abuso sexual, entraram com uma ação na Justiça pedindo o afastamento do promotor do caso.
A ação, apresentada na tarde desta segunda-feira na Corte Suprema do Estado de Nova York, requisita a designação de um procurador especial e que o caso seja paralisado até a realização de uma audiência sobre seu pedido.
Especialistas no setor judicial dizem ser pouco provável que esse pedido inusitado seja aceito.
A iniciativa da defesa surge num momento em que se prevê que a Justiça nova-iorquina vá abandonar o caso com base em questões relacionadas à credibilidade da mulher.
Strauss-Kahn, que negou as alegações, era o favorito para as eleições presidenciais de abril de 2012 na França até que Nafissatou Diallo o acusou de obrigá-la a fazer sexo oral, em 14 de maio, no hotel Sofitel de Nova York.