Depois de cinco dias sem água, a cidade chinesa de Harbin começa a ser reabastecida. Um vazamento de benzeno poluiu o principal rio do nordeste da China há mais de 10 dias, interrompendo o abastecimento na região, mas o caso só foi divulgado no fim da semana passada.
O governador da província de Heilongjiang (cuja capital é Harbin), Zhang Zuoji, cumpriu a promessa e bebeu um copo d´água do rio Songhua para mostrar à população que não há mais contaminação na cidade. A prioridade agora é fornecer água para escolas, hospitais e moradores da região.
As tradicionais casas de banho e os lava-jatos da região estão sem funcionar. A água do rio Songhua chegou a ficar com 30 vezes mais benzeno do que o tolerado pelas autoridades sanitárias. Mil soldados foram deslocados para a região e instalaram filtros nas hidrelétricas.
A massa de água contaminada demorou dois dias para passar por Harbin e segue para a cidade de Amur, na fronteira entre a China e a Rússia, onde se espera que os poluentes se dissolvam paulatinamente a medida que os afluentes encontrem o Songhua.
O governo da China pediu desculpas à Rússia pelo vazamento tóxico que deve chegar ao país em duas semanas e pode afetar o abastecimento da água para 500 mil pessoas. O desastre ambiental ocorreu após a explosão de uma fábrica de inseticidas, detergentes e outros produtos químicos na cidade de Jilin, próxima ao rio.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”