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Madeleine

Desaparecimento de Maddie completará 6 meses neste sábado

Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar (Foto: Roberto Custódio/JL)

O desaparecimento da garota Madeleine, de quatro anos, no sul de Portugal completa seis meses neste sábado (3). E apesar de uma mobilização mundial sem precedentes o mistério permanece: ninguém sabe o que realmente aconteceu naquele 3 de maio no balneário de Praia da Luz.

Madeleine McCann está viva ou está morta? Foi seqüestrada quando dormia? Teve um acidente que seus pais tentaram esconder? Foi assassinada? Nem a polícia portuguesa, nem os especialistas britânicos, nem os detetives privados contratados pelo casal McCann conseguiram resolver esse enigma.

Focalizada inicialmente na tese do seqüestro, a investigação deu uma primeira reviravolta em agosto quando os policiais portugueses se disseram convencidos de que a menina estava morta.

Em 7 de setembro, os pais de Madeleine, que chegaram a mobilizar até o Papa para encontrar sua filha, foram colocados sob suspeita. A polícia portuguesa os acusou de ter ocultado o corpo da filha após uma morte acidental.

Desde então, a investigação não evoluiu. No início de outubro, o chefe dos investigadores portugueses foi afastado do cargo por ter criticado seus colegas britânicos.

Em meados de outubro, uma equipe renovada dirigida pelo ex-diretor nacional adjunto da polícia judiciária Paulo Rebelo assumiu a direção do caso, com a única certeza de que "todas as linhas de investigação seguem abertas".

De acordo com a imprensa portuguesa, o primeiro suspeito interrogado, em 15 de maio, o britânico Robert Murat, poderia ser novamente inquirido pela polícia.

A polícia judiciária destacou que está aguardando os resultados completos de análises médico-legais realizadas por um laboratório britânico.

Os primeiros resultados, que segundo a polícia portuguesa constituem provas contra os McCann, não foram considerados convicentes pelo Ministério Público. Como o apartamento não foi fechado na noite do desaparecimento de Maddie, as amostras retiradas três meses depois foram provavelmente contaminadas.

Pista no Marrocos

Na última quinta-feira, numa entrevista ao jornal catalão La Vanguardia, o diretor da agência de detetives privados Metodo3, Francisco Marco, se disse convencido de que Madeleine está viva. Para o detetive contratado pelos McCann, a menina foi seqüestrada e se encontra atualmente no Marrocos.

Em Praia da Luz, seis meses depois, o "lugar onde Maddie desapareceu" se transformou numa etapa adicional nos guias turísticos. Mesmo se o frenesi que havia tomado conta da aldeia diminuiu desde o retorno dos McCann à Grã-Bretanha, em setembro, o caso - e sem dúvida o 1,5 milhão de euros arrecadado pelo Fundo Madeleine para financiar as buscas - segue provocando um grande interesse.

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