A consultoria britânica Verisk Maplecroft divulgou nesta quinta-feira (21) um estudo que mostra quais são as cidades mais propensas a ataques terroristas no mundo. Na pesquisa, foram avaliadas 1,3 mil cidades de todos os continentes entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2015. A pesquisa levou em conta também o número de incidentes ocorridos nos últimos cinco anos.
Os primeiros lugares ficaram com cidades do Oriente Médio e Ásia, especialmente Iraque. Ações de grupos como Estado Islâmico explicam o fenômeno.
Uma sul-americana, Cáli, na Colômbia, foi classificada como de “extremo risco”. A cidade sofre com ações da Farc, organização terrorista de fundo político.
Já na Europa, por exemplo, nenhuma das cidades é classificada como de “extremo risco”. Mas várias delas se enquadram na categoria “alto risco”.
Belfast, na Irlanda do Norte, está na 91ª colocação mundial e é a primeira entre as europeias. O motivo é a ainda existência e articulação de grupos dissidentes do Exército Republicano Irlandês (grupo paramilitar desintegrado em 2005).
Na segunda colocação no continente está Paris, 97ª. O ataque ao jornal Charlie Hebdo por extremistas islâmicos, em janeiro, contribuiu significativamente para esta negativa pontuação.
Completam o top 10 na Europa as cidades de Atenas (Grécia), Bruxelas (Bélgica), Berlim (Alemanha), Nicósia (Chipre), Pristina (Sérvia), Tirana (Albânia), Skopje (Macedônia) e o Principado de Mônaco.
Curiosamente, nos Estados Unidos, onde ocorreu o maior atentado terrorista da história, em setembro de 2001, não há cidades classificadas como de “extremo” ou “alto risco”. Nova York, por exemplo, aparece na 369ª colocação.
Em termos de terrorismo, o Iraque é o país mais perigoso do mundo para se viver. Ele tem as seis primeiras cidades no ranking do terrorismo. A líder é sua capital, Bagdá. Na cidade, ocorreram 380 ataques, resultando em mais de mil mortos e 3,6 feridos no período analisado.
A lista segue com Mossul e Al Ramadi – ambas dominadas pelo grupo de extremistas religiosos Estado Islâmico.
Cidades do Paquistão, Síria e Iêmen também aparecem nas primeiras colocações no levantamento.
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