Laura Ouandjli, uma mãe de família desempregada de 24 anos, foi condenada a um ano de prisão na França, nesta segunda-feira (21), por fingir ter sido uma das vítimas dos atentados de 13 de novembro de 2015, em Paris, na esperança de ser indenizada.
Ela também deverá depositar o valor simbólico de um euro por danos e juros ao Fundo de Indenização às Vítimas do Terrorismo, informou o Tribunal Correcional de Versalhes.
Em 22 de dezembro de 2015, ela se apresentou a uma delegacia em Paris para prestar queixa, na expectativa de que fazer parte das vítimas de um dos ataques extremistas na capital, na noite de 13 de novembro, contra o bar Le Carillon.
A jovem contou ter sido “gravemente ferida no braço”. Ela estava com o braço em uma tipoia e apresentou atestados médicos, segundo as quais teve de fazer um enxerto de pele. Além disso, produziu uma foto de seu braço supostamente ferido e alegou ter perdido seu telefone, o cartão e outros bens pessoais naquela noite.
O problema é que a jovem fingiu “ter sido atingida por uma explosão”, quando, na verdade, a varanda do Carillon foi alvejada por tiros de um fuzil de assalto.
Após contato com a Divisão Antiterrorista, a Polícia logo encontrou várias “incoerências” no relato da jovem, assim como nas provas produzidas.
O médico que teria assinado seu atestado nunca a recebeu. O nome da jovem não se encontrava em qualquer lista de vítimas que deram entrada no hospital na noite da tragédia. E a foto do braço ferido foi encontrada na Internet.
Colocada sob custódia em fevereiro passado, Laura admitiu os fatos.
Pelo menos 130 pessoas morreram, e centenas ficaram feridas nesses atentados, que tiveram sua autoria reivindicada pelo Estado Islâmico (EI).
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