Em uma carta aberta, 19 premiados pelo Nobel de Economia expressaram apoio à candidatura presidencial da democrata Hillary Clinton e advertiram que o seu rival republicano, Donald Trump, tem uma “agenda econômica incoerente”.
Os especialistas afirmaram que sua eventual vitória colocaria em risco a situação econômica dos EUA. O manifesto foi publicado na internet um dia após 370 economistas terem pedido aos eleitores americanos que rejeitassem o magnata — a quem chamaram de uma escolha perigosa e destrutiva que repete estatísticas econômicas falsas.
“Suas ameaças imprudentes de começar guerras comerciais com nossos maiores sócios; seus planos para deportar milhões de imigrantes, suas infundadas ideias de cortar bilhões de dólares em impostos; suas informais sugestões de que os Estados Unidos podem ameaçar a moratória da sua dívida para renegociar com nossos credores como se nossos títulos do Tesouro fossem lixo; todas estas propostas podem pôr em risco a fundamentação da prosperidade americana e da economia global”, diz o documento sobre as políticas propostas pelo republicano.
E, se Trump foi alvo de duras críticas pelos premiados, Hillary teve sua carreira elogiada pelo manifesto. Os economistas, no entanto, ressalvaram que não estão de acordo com todas as propostas de Hillary — mas, nestas eleições, disseram que não há alternativa para decidir a melhor escolha para os EUA.
Os premiados que assinaram a carta foram:
Kenneth Arrow (premiado em 1972);
Robert Solow (1987);
William Sharpe (1990);
Robert Lucas (1995);
Robert Merton (1997);
Daniel McFadden (2000);
Joseph Stiglitz (2001)
Daniel Kahneman (2002);
Thomas Schelling (2005);
Edmund Phelps (2006);
Eric Maskin (2007);
Roger Myerson (2007);
Peter Diamond (2010);
Thomas Sargent (2011);
Christopher Sims (2011);
Alvin Roth (2012);
Robert Shiller (2013);
Angus Deaton (2015);
Oliver Hart (2016).
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