O ex-espião russo Alexander Litvinenko, exilado na Grã-Bretanha após ter denunciado vários escândalos da era Putin, morreu após três semanas no hospital.
1.º de novembro
Litvinenko toma chá em Londres com dois russos e come em um restaurante japonês com um italiano. Começa a sentir-se mal.
17 de novembro
É internado no London University College Hospital.
20 de novembro
A Scotland Yard fala de "envenenamento aparentemente deliberado" e abre uma investigação.
24 de novembro
Litvinenko morre e em uma carta póstuma culpa Vladimir Putin de sua morte. Os médicos descartam a hipótese de tálio e falam de envenenamento por polônio.
Casos anteriores
1960 Suíça
Envenenado com mata-ratos, o líder independentista camaronês Félix Mounmié morre.
1978 Reino Unido
O dissidente búlgaro Guéorgui Markov é envenenado com a ponta de um guardachuva e morre dias depois.
1997 Jordânia
O líder do Hamas, Khaled Mechaal, é envenenado por agentes do Mossad em plena rua, mas sobrevive ao ataque.
2004 Indonésia
O eminente defensor dos direitos humanos Muni é envenenado com arsênico em um avião e não resiste ao ataque.
2004 Ucrânia
O opositor Viktor Yuschenko, atual presidente, é envenenado com "dioxina seveso".