Como co-fundador do Likud, partido ultranacionalista surgido em 1973, Ariel Sharon é um rival histórico dos trabalhistas, ora liderados por Amir Peretz. Assim, as chances de coalizão entre ambos ficam comprometidas. Além disso, os dois líderes têm visões opostas sobre temas essenciais. Sharon já mandou dizer que seguirá o plano do mapa de paz, mas que não pretende desmantelar novas colônias israelenses tão cedo. Já o partido de Peretz sempre esteve mais disposto a fazer concessões nessa área, uma vez que suas preocupações estão centradas na necessidade de reanimar a economia desgastada pelo conflito com os palestinos. "Em caso de coalizão, Sharon vai ceder mais que Peretz", diz o especialista Reginal Nasser. (KC)

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