A presidente Dilma Rousseff lamentou nesta quarta-feira (7) o atentado à sede do jornal satírico francês "Charlie Hebdo" que deixou 12 mortos na manhã de hoje em Paris.
Para a presidente, além das perdas humanas, o atentado representa também um ataque à liberdade de imprensa.
Em nota oficial, Dilma afirmou que foi com "profundo pesar e indignação" que recebeu a notícia sobre o "sangrento e intolerável atentado terrorista" realizado contra a sede da revista.
"Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas - a liberdade de imprensa", afirmou a presidente.Dilma também prestou condolências aos familiares das vítimas e expressou a solidariedade do povo brasileiro ao presidente François Hollande e ao povo francês.
"Neste momento de dor e sofrimento, desejo estender aos familiares das vítimas minhas condolências. Quero expressar, igualmente ao Presidente Hollande e ao povo francês a solidariedade de meu governo e da nação brasileira", afirmou.
Leia a íntegra da nota:"Foi com profundo pesar e indignação que tomei conhecimento do sangrento e intolerável atentado terrorista ocorrido nesta quarta-feira, 7 de janeiro, contra a sede da revista "Charlie Hebdo", em Paris. Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas - a liberdade de imprensa.Nesse momento de dor e sofrimento, desejo estender aos familiares das vítimas minhas condolências. Quero expressar, igualmente ao Presidente Hollande e ao povo francês a solidariedade de meu governo e da nação brasileira.Dilma RousseffPresidenta da República Federativa do Brasil".
- Presidente da França diz que não há dúvida de que ataque a jornal foi terrorismo
- Chefes de Estado condenam ataque e mostram solidariedade à França
- Veja as polêmicas do semanário "Charlie Hedbo"
- Ataque é o mais grave contra jornalistas dos últimos 30 anos na França, diz Repórteres sem Fronteiras
- Maior nome dos quadrinhos francês é morto no atentado a jornal
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura