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O subsecretário-geral para América do Sul, Central e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, Antônio Simões, afirmou, há pouco, que não há vínculo de subordinação entre as atuações do Brasil e dos Estados Unidos no Haiti.

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Perguntado por repórteres sobre quem comandaria cada ação no país, o embaixador disse que o Brasil tem a liderança da Missão para Estabilização do Haiti (Minustah), enquanto os americanos auxiliam no trabalho de ajuda às vítimas do terremoto.

"O Brasil, como líder da Minustah, tem o mandato de manutenção da paz. Os Estados Unidos, assim como outros países, e também o Brasil, participam dos esforços de ajuda humanitária. São ações diferentes em sua essência, e não há um vínculo de subordinação", afirmou Simões, em entrevista coletiva.

O embaixador disse que representantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos mantêm diálogo permanente para que as duas missões tenham êxito. Segundo ele, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Barak Obama conversaram hoje mais uma vez sobre os esforços no Haiti.

Nesta segunda-feira (18), numa reunião que durou quase quatro horas, o comitê de crise criado pelo governo brasileiro, comandado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, discutiu, o fluxo de ajuda que está chegando aos haitianos. O embaixador do Haiti no Brasil, Idalbert Pierre-Jean, participou da reunião.

Simões disse que o colega haitiano agradeceu o apoio prestado a seu país pelo Brasil até o momento, mas reforçou o pedido para que a ajuda não se restrinja ao momento emergencial e se mantenha no processo de reconstrução.

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