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O coordenador de operações humanitárias da ONU, Jan Egeland, pediu a Israel que comece à meia-noite (hora local) a suspensão de 48 horas nos bombardeios contra o Líbano, pois considera que o momento e abrangência da trégua anunciada são obscuros.

Israel aceitou suspender os bombardeios por 48 horas, mas seus jatos posteriormente bombardearam alvos no sul do Líbano. Egeland disse que as tentativas de manter contato com as autoridades em Jerusalém fracassaram.

- Não nos disseram, como trabalhadores humanitários, nada dos detalhes desta chamada trégua humanitária (anunciada na noite de domingo) - disse Egeland à Reuters.

Ele afirmou que seus assessores passaram a segunda-feira tentando obter respostas dos ministérios israelenses de Defesa e Relações Exteriores, além de esclarecimentos junto a autoridades norte-americanas em Washington.

Os EUA anunciaram a suspensão no domingo, mas na segunda os aviões israelenses bombardearam alvos nas montanhas do sul do Líbano. Um soldado libanês morreu e três ficaram feridos em um veículo alvejado.

Egeland, que é subsecretário-geral da ONU, disse que seus funcionários tentaram pedir a Israel que inicie a trégua de 48 horas à 0h de terça-feira, hora local.

- Então teríamos 48 horas para levar o máximo de mantimentos aos civis e para retirar os grupos vulneráveis, que querem sair, mas não podem - disse o norueguês Egeland por telefone de Oslo.

- É uma questão de vida ou morte não só para os libaneses, mas também para o pessoal humanitário, que saibamos a abrangência, o momento e os detalhes (da trégua). Estamos prontos a fazermos o que pudermos. Não ajudou em nada o fato de nossa sede em Beirute ter sido destruída por multidões, mas estamos fazendo o nosso melhor - afirmou ele, referindo-se ao saque cometido no domingo por manifestantes libaneses.

Egeland disse ter pedido anteriormente uma trégua de 72 horas para permitir que equipes humanitárias retirem idosos, jovens e feridos do sul do Líbano e para levar mantimentos. Israel rejeitou o apelo.

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