Autoridades do Djibuti, país localizado no Nordeste da África, "libertaram provisoriamente" três líderes de oposição que haviam sido detidos depois de protestos pela mudança de regime, de acordo com o promotor público Djama Souleiman. A televisão estatal anunciou a libertação de dois dos presos, mas não mencionou o terceiro.
"Libertamos provisoriamente porque reconhecemos que, apesar de seus comportamentos irresponsáveis, são líderes de partidos políticos e um deles é membro do parlamento", explicou Djama Souleiman à AFP. "Continuaremos investigando em que medida eles manipularam saques e planejaram atos de violência e vandalismo."
Os três detidos são o presidente do Partido Democrático Nacional Aden Robleh Awaleh; o presidente do Partido Democrático do Djibuti, Mohamed Daoud Chehem; e Ismail Guedi Hared, cujo Sindicato para Mudança Democrática organizou um grande protesto na sexta-feira.
Awaleh e Hared foram presos por ultrapassar barreiras policiais, numa tentativa de libertar Chemem, que já havia sido detido. Os protestos de sexta-feira foram sem precedentes no pequeno país africano, aliado do Ocidente na região. Os dissidentes exigem a deposição do presidente Ismael Omar Guelleh, que está no poder desde 1999 e mudou a constituição no ano passado para poder disputar novamente as eleições, em 8 de abril. As informações são da Dow Jones.
- Polícia chinesa combate protestos inspirados no mundo árabe
- Jordânia condena veto dos EUA sobre assentamentos
- Oposição do Bahrein reúne-se para estudar negociação
- Estudantes pedem renúncia do presidente no Iêmen
- Bancos voltam a funcionar no Egito
- Manifestantes pedem reformas políticas no Marrocos
- Forças da Líbia atiram em manifestantes durante funeral
- 200 manifestantes morrem na 2ª maior cidade da Líbia
Explosões em frente ao STF expõem deficiências da inteligência de segurança no Brasil
Barroso liga explosões no STF a atos de bolsonaristas e rechaça perdão pelo 8 de janeiro
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Governo quer usar explosões para enterrar PL da anistia e avançar com regulação das redes
Deixe sua opinião