Os ministros do Interior e da Justiça belgas, Jan Jambon e Koen Geens, apresentaram nesta quinta-feira (24) sua renúncia ao primeiro-ministro belga, Charles Michel, por “erros” vinculados à vigilância de um dos homens-bomba dos atentados de Bruxelas, informou a imprensa belga. Os pedidos foram rejeitados.
Polícia identifica três suspeitos de participação nos ataques em Bruxelas
Leia a matéria completa“Confirmo que apresentei minha renúncia”, declarou o ministro do Interior, Jan Jambon, citado pelo jornal Le Soir. O ministro da Justiça, Koen “Geens também. Os pedidos foram rejeitados”, acrescentou, explicando que houveram “erros da Justiça e de um oficial (belga) na Turquia”.
Autoridades belgas enfrentam constrangimento depois de a Turquia ter afirmado na quarta-feira que deportou no ano passado Ibrahim El Bakraoui, um dos autores dos atentados contra o aeroporto internacional de Bruxelas e uma estação de metrô.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, garantiu que alertou a Bélgica sobre a origem militante de Bakraoui.
“A Bélgica ignorou o nosso aviso de que esta pessoa é um lutador estrangeiro — afirmou Erdogan na quarta-feira.
Enquanto Ibrahim se explodiu no aeroporto, seu irmão, Khalid, detonou seus explosivos na estação de metrô. Os atentados deixaram ao menos 31 mortos e 300 feridos, colocando em xeque a eficácia dos serviço de segurança belga.
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