A rara e agressiva cepa da bactéria Escherichia coli (E.coli) detectada na Alemanha é encontrada sobretudo em humanos, não em animais, informou hoje o jornal Taggesspiegel, citando pesquisas científicas.
A bactéria, responsável por 23 mortes e por mais de 2 mil contaminações em pessoas, não pertence às cepas mais comuns da E.coli, conhecidas pelas sigla EHEC, mas a um tipo conhecido pela sigla EAEC, caracterizado por provocar fortes diarreias, explicaram especialistas ao diário.
As cepas EAEC não são encontradas no trato digestivo de rebanhos mas sim no de humanos, segundo Lothar Beutin, um especialista do Instituto Federal Alemão para a Análise de Risco. "Tais patógenos estão bem adaptados ao homem", afirmou. Para o pesquisador, é muito improvável que a bactéria tenha sido transmitida a partir do esterco líquido dos animais.
A bactéria é especialmente perigosa para o homem, pois ela se adere ao intestino e produz toxinas. Ela pode causar a chamada síndrome hemolítico-urêmica (SHU) - doença que pode causar sérios danos ao fígado -, além de diarreia hemorrágica.
A Alemanha ainda não conseguiu determinar a origem da contaminação, porém advertiu a população para que não consuma brotos de feijão, tomates crus, alface e pepinos, particularmente da região norte do país, onde o problema se concentra.
Hoje, ministros de Agricultura da União Europeia realizam uma reunião emergencial em Luxemburgo para discutir a ajuda a fazendeiros que não conseguem vender seus produtos, por causa do temor dos consumidores.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro