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A ministra da Agricultura e Proteção ao Consumidor da Alemanha, Ilse Aigner, fala à imprensa internacional antes da reunião emergencial da UE, nesta terça-feira (7) | REUTERS/Ezequiel Scagnetti
A ministra da Agricultura e Proteção ao Consumidor da Alemanha, Ilse Aigner, fala à imprensa internacional antes da reunião emergencial da UE, nesta terça-feira (7)| Foto: REUTERS/Ezequiel Scagnetti

Ministros de Agricultura da União Europeia (UE) se reúnem hoje em Luxemburgo para um encontro emergencial, em meio às exigências de agricultores por indenizações causadas pelo aparecimento da bactéria Escherichia coli (E.coli) na Europa, que já matou pelo menos 23 pessoas no continente, sendo 22 na Alemanha, e deixou mais de 2.330 doentes.

Hoje, o chefe do setor de Saúde da UE lançou uma advertência à Alemanha pelas prematuras - e incorretas - conclusões sobre a origem da contaminação de alimentos que causou temor em toda a Europa e afetou exportações de agricultores. John Dalli, Comissário de Saúde e Política de Consumidores, afirmou ao Parlamento da UE em Estrasburgo que esse tipo de informação deve ser respaldada cientificamente e demonstrada antes de ser tornada pública.

Nos últimos dias, a Alemanha primeiro acusou os pepinos espanhóis, depois brotos de feijão alemães, antes de pedir desculpa por ter mencionado os dois produtos incorretamente como fontes do surto da E.coli. Segundo o site da BBC, Dalli disse também que o problema está concentrado no norte da Alemanha, portanto não é necessário haver controles por toda a Europa.

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