O Egito foi alvo nesta segunda-feira (7) de três ataques, um dia depois dos embates que deixaram mais de 50 mortos. Apesar de não haver informações relacionando esses incidentes aos conflitos da véspera, há ansiedade conforme o país tem vivido dias violentos desde o golpe militar de 3 de julho.
Um carro-bomba atingiu um escritório de segurança na região do deserto do Sinai, onde os embates mais violentos têm ocorrido, preocupando também o vizinho Israel. Duas pessoas foram mortas e 50 ficaram feridas.
Na cidade de Ismailia, nordeste do país, cinco soldados foram mortos por atiradores, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O terceiro incidente foi um ataque ainda de autoria desconhecida contra equipamento de comunicação no Cairo, utilizando lançadores de granada, de acordo com fontes de segurança ouvidas pela agência AFP. Houve dano no sistema, utilizado para ligações internacionais.
O Egito havia visto, no domingo (6), manifestações em massa na data que marca a guerra de 1973 contra Israel. Houve embate entre islamitas e as forças de segurança, com foco na capital, Cairo.