Um jornalista freelancer foi detido pela polícia egípcia nesta quarta-feira (9) por incitar a violência, informou a agência de notícias estatal Mena. Abdel-Rahman Shaheen, que já trabalhou para a rede Al-Jazeera, é suspeito de participar e incentivar ações contra a polícia, incluindo a queima de veículos de segurança. Um policial informou à agência Mena que o repórter já teve nove mandados de prisão emitidos contra ele por ataques violentos.
Shaheen também prestou serviços para o jornal e televisão do grupo Irmandade Muçulmana, declarado terrorista pelo governo egípcio após a queda do ex-presidente Mohammed Morsi. Mais de mil simpatizantes da organização foram mortos durante operações de segurança em protestos. Outros 1.600 estão detidos.
Também nesta quarta, o governo dos Estados Unidos anunciou ter imposto sanções contra o grupo islamita Ansar Bayt al-Maqdis que assumiu a responsabilidade por ataques contra oficiais egípcios, alvos israelenses e turistas estrangeiros na capital do país, Cairo, e na península do Sinai.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos definiu o grupo como uma "organização terrorista estrangeira" e congelou qualquer tipo de ativo que seus membros possam ter no país. Os EUA defendem que o Ansar Bayt al-Maqdis é simpático à Al-Qaeda, mesmo sem ser formalmente afiliado ao grupo militante.
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