O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) publicou nesta quarta-feira um comunicado na internet no qual explicou que aplicou o princípio do "olho por olho" ao queimar vivo o jordaniano Moaz Kasasbeh, pois, segundo o grupo, os bombardeios efetuados de seu avião provocavam fogo.
A nota, datada de 20 de janeiro, embora divulgada hoje no Twitter por supostos simpatizantes dos extremistas, é assinada pelo Escritório de Investigação e Fátuas (decisão jurídica baseada na lei islâmica) do EI.
No comunicado, os radicais afirmaram que queimar uma pessoa é justificado pelo islã em caso de "mumazala", ou seja, como punição por uma atitude semelhante.
Kasasbeh era piloto da coalizão internacional que bombardeia posições do EI na Síria e no Iraque.
O EI justificou o crime fazendo sua própria interpretação de vários "hadices" (sentenças do profeta Maomé).
O EI publicou ontem um vídeo na internet mostrando a execução de Kasasbeh, capturado pelos extremistas em 24 de dezembro após seu avião, que participava de uma operação da coalizão internacional, cair na província síria de Al Raqqah, reduto dos radicais.
Geralmente, os extremistas costumam decapitar seus reféns. Os jihadistas justificam este tipo de execução com algumas "suras" (capítulos) do Corão e com ditos do profeta.
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