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Sequestrado

Estado Islâmico diz ter queimado vivo refém jordaniano

Imagem divulgada pelo EI nas redes sociais mostra Moaz Kasasbeh ao lado de soldados jihadistas | Reuters
Imagem divulgada pelo EI nas redes sociais mostra Moaz Kasasbeh ao lado de soldados jihadistas (Foto: Reuters)

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) informou nesta terça-feira (3) que queimou vivo o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, e divulgou várias fotos na internet. Nessas imagens, cuja autenticidade não foi comprovada, Kasasbeh aparece dentro de uma jaula, onde os extremistas lhe ateiam fogo.

O governo da Jordânia confirmou que os militantes do Estado Islâmico mataram o piloto em cativeiro no dia 3 de janeiro, informou a televisão estatal. A Casa Branca afirmou que as agências de inteligência dos Estados Unidos estavam trabalhando para autenticar o vídeo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o episódio obriga a "redobrar a determinação" da coalizão internacional formada para derrotar o grupo jihadista. Se o vídeo divulgado hoje pelos extremistas na internet for autêntico, isso seria "somente uma amostra a mais da crueldade e da barbárie" do EI, declarou Obama a jornalistas na Casa Branca durante uma reunião com beneficiados de sua reforma da saúde, promulgada em 2010. Para Obama, o EI é uma organização "aparentemente interessada unicamente na morte e na destruição".

"Os Estados Unidos condenam fortemente as ações do Isil e exigimos a imediata libertação de todos aqueles mantidos reféns pelo Isil", acrescentou a porta-voz da Casa Branca, Bernadette Meehan, em comunicado, usando outra sigla para identificar o grupo. "Nos solidarizamos com o governo da Jordânia e o povo da Jordânia", disse ela.

Kasasbeh foi sequestrado pelo EI após seu caça ser derrubado pelos jihadistas em 25 de dezembro na província de Al Raqqah, na Síria. O EI exigia a libertação da iraquiana Sayida al Rishawi, presa na Jordânia por participar de 2005 ao lado de seu marido da série de atentados mais sangrenta da história recente do país, que causou a morte de 60 civis em três ataques suicidas contra hotéis de luxo em Amã.

Os jihadistas lançaram na quinta-feira passada (29) um ultimato para que a Jordânia libertasse al Rishawi para efetuar a troca pelo jornalista japonês Kenji Goto e Kasasbeh. Goto foi executado no sábado passado, segundo um vídeo divulgado pelo EI.

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