Tradicionalmente refratárias ao kirchnerismo, a cidade de Buenos Aires e a província de Córdoba, na Argentina, elegerão seus governantes neste domingo (5).
A expectativa é de que as urnas mantenham a oposição à frente dos dois mais importantes colégios eleitorais do país, dando fôlego a políticos que tentam vencer o partido de Cristina Kirchner na eleição presidencial de outubro.
Em Buenos Aires, o favorito é Horácio Rodríguez Larreta, do PRO de Maurício Macri (atual chefe de governo da cidade e principal candidato opositor à Presidência).
A oposição se divide na capital, onde há chance de segundo turno entre Larreta e o ex-ministro Martín Lousteau, da coalizão entre a União Cívica Radical e socialistas na cidade. Na disputa nacional, os dois partidos são aliados na frente Cambiemos.
Nos bastidores, a divisão causa estranheza, já que, na campanha, Lousteau criticou a gestão do PRO na cidade.
Analistas argentinos afirmam que um segundo turno poderia debilitar a imagem de Macri na disputa nacional.
Presidente da União Cívica Radical e rival de Macri nas primárias da oposição, Ernesto Sanz diz que essa perda de Macri “é relativa”.
Candidato governista recebeu empurrão da presidente argentina
Em terceiro nas pesquisas de intenção de voto está o candidato de Cristina, Mariano Recalde, que recebeu o empurrão da presidente nos últimos dias de campanha. Na quinta (2), os dois foram a uma escola em Buenos Aires e criticaram a gestão de Macri na educação. O atual chefe de governo da cidade também defendeu o protegido, dando cor nacional à disputa. Leiras diz que a fragilidade do kirchnerismo na capital é esperada. “Vão perder em Buenos Aires, mas seguirão competitivos na eleição presidencial”, afirma. Em Córdoba, segundo maior colégio eleitoral do país, o favorito é Juan Schiaretti, aliado do atual governador (e candidato à presidência), José Manuel de la Sota. Embora peronistas, como Cristina, os dois se opõem ao kirchnerismo, que é uma facção radical do peronismo.
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